Juba & Lula foi um seriado de televisão exibido pela Rede Globo em 1989.
Após o encerramento de Armação Ilimitada no dia 8 de dezembro de 1988, a dupla Juba e Lula voltou à programação da Rede Globo com seu primeiro programa infantil Juba & Lula, que estreou no dia 5 de junho, sobrevivendo até o dia 28 de julho, com exibição de segunda à sexta-feira, às 17h00.
Ecologia, esporte e ação integravam a receita do formato do programa.
Com duração de 50 minutos, o programa estreou no Dia Internacional do Meio Ambiente.
A dupla apresentava jogos, reportagens e aventuras num cenário construído na cidade cenográfica da Rede Globo em Guaratiba. O espaço era reservado para um auditório composto por uma arquibancada e um palco, que funcionava como a morada dos heróis.
De lá, Juba e Lula conduziam competições variadas e contavam com a participação de 200 crianças a cada edição. Corridas de bicicletas, labirintos com obstáculos e uma pista de skateboard eram algumas atrações. Um computador Havaí, idealizado pelo diretor do programa Roberto Talma, participava das competições, dando informações necessárias sempre que a dupla de apresentadores solicitava.
O quadro "Você sabia?", era apresentado por um cãozinho animado desenhado por Ricardo Nauemberg. O cartoon tinha 2 entradas rápidas durante o programa e fornecia as mais variadas informações.
Era apresentada semanalmente uma aventura protagonizada pela dupla, em cinco capítulos, cada um com duração de 6 a 7 minutos, quando acaba cada programa.
Além de Kadu Moliterno e André de Biase, também integravam o elenco Paulo César Pereio, Evandro Mesquita ( que também se encarregou dois roteiros ao lado de Régis Moreira ) e o computador Hawaii. Cada história contava ainda com participações especiais como Léo Jaime
( o mesmo das músicas do clássico Disney Oliver e Sua Turma ), Mariana de Moraes e Danielle Daumerie.
O programa foi escrito por 4 duplas de autores formadas por Ronaldo Santos/Charles Peixoto, Evandro Mesquita/Régis Moreira, Fausto Fawcett/Chacal e Yoya Rusth/Luís Carlos Góes, com direção de Roberto Talma, Jodele Larcher e Paulo Trevisan.
A dupla Juba & Lula gravou em 1988 um unico disco chamado Juba E Lula O Disco.
Vanessa Teixeira Rangel (Niterói, 29 de julho de 1971) é uma cantora brasileira.
Cantora, compositora, instrumentista e violonista, aos nove anos de idade começou a tocar violão.
Formou-se em Direito pela Universidade Federal Fluminense e chegou a trabalhar na Segunda Instância da Justiça Federal, mas abandonou a carreira de advogada para dedicar-se à música, logo depois retornando à carreira de servidora pública federal.
Iniciou sua carreira artística em 1995, apresentando-se em espaços culturais cariocas. No ano seguinte, gravou uma fita demo produzida por Ary Sperling.
No final de 1997, gravou o CD Vanessa Rangel, lançado no ano seguinte.
Com dez músicas de sua autoria, o destaque era a canção Palpite, incluída na trilha sonora da telenovela da Por Amor, da Rede Globo,
além da regravação de Acontece (Cartola). O disco contou com a participação de Ary Sperling
(produção musical, piano, programação de teclados e violão), Rogério Meanda e Sérgio Chiavazzoli (guitarra) e Fernando Nunes (baixo), além de Kika Tristão, Aline Cabral e Xico Puppo nos vocais.
Palpite foi regravada pelo grupo Terra Samba.
Participou do CD 14 Bis - bis, interpretando, com
Lô Borges, a faixa Sonhando o Futuro (Lô Borges e Cláudio Venturini).
Em 2000, lançou seu segundo disco, Mediterrâneo, que contou com a participação de Fernando Nunes e Décio Crispim (baixo), Sidinho Moreira (percussão), Cesinha (bateria), Rogério Meanda (guitarra) e Ary Sperling (produção musical, arranjos, regência, teclados e violão de aço), além de Aline Cabral,
Jurema de Cândia e Xico Pupo (vocais). No repertório, canções de sua autoria, com destaque para
Do Avesso (incluída na trilha sonora da telenovela Vila Madalena, da Rede Globo),
Por Toda a Vida Agora e a faixa-título, entre outras, além de Paisagem na Janela
(Lô Borges e Fernando Brant). Ainda no ano 2000, sua canção Palpite foi selecionada como uma das músicas dos anos 90 na coletânea As Cem Melhores do Século e as 14 Mais, organizada por Ricardo Cravo Albin dentro do acervo fonográfico da gravadora EMI/Odeon.
Robert Edward Rosa Suárez (Long Island, 27 de junho de 1969), ou simplesmente
Draco Rosa, é um cantor, ex-integrante do grupo Menudo. Apesar de ter nascido em Estados Unidos, se considera portoriquenho, devido à origem de seus pais,
e para onde se mudou ainda criança, o que ajudou a reforçar suas raízes latinas.
Aos 8 anos já era integrante de um grupo infantil, chamado Admir.
Menudo
Em 14 de fevereiro de 1984 ingressou no grupo Menudo, onde ficou conhecido como
Robby Rosa. Permaneceu até 25 de fevereiro de 1987, sendo o segundo integrante a abandonar o grupo por vontade própria. Isto aconteceu devido à sua insatisfação com a impossibilidade de incluir músicas que estava compondo no repertório do grupo.
Os dirigentes do Menudo não aceitaram sua proposta e ele resolveu investir em sua carreira solo. Sua voz é considerada a melhor, de todas que passaram pelo grupo.
Saída do Menudo
Logo após sua renúncia, veio ao Brasil, onde gravou 2 discos em português, intitulados com seu próprio nome. As músicas "Notícias de Você", "Chuva Fina" e "Hello" do primeiro álbum e "Ser Feliz" e "Coração nas Nuvens" do segundo, foram as de maior sucesso, alcançando os primeiros lugares nas paradas brasileiras. Morou no Rio de Janeiro. Participou de vários programas de TV (Chacrinha, Raul Gil, Xou da Xuxa, Domingão do Faustão, e outros) e
fez shows em vários Estados brasileiros.
Cinema
Um ano depois, precisamente em 18 de julho de 1988, estreou em Hollywood com o filme Salsa, onde conheceu quem seria sua futura esposa, a atriz portoriquenha
Angela Alvarado. O filme rendeu-lhe o prêmio de "Worst New Star For 1988",
no Razzie Awards. É importante ressaltar que Draco não gostou do resultado final
do filme, por ter mostrado uma visão estereotipada do povo latino.
Pouco tempo depois protagonizou outro filme, uma comédia de produção franco-alemã intitulada Gummibarchen Kussit Man Nicht, em português:
Homens de Verdade não Mascam Chiclete, também com Angela Alvarado.
Draco compôs, produziu e interpretou duas músicas para a trilha sonora:
"Angela" e "Little Woman", lançada pela RCA Records.
Década de 90
Em Nova Iorque formou a banda Maggie's Dream, misturando hard rock, soul e funk. Abriu shows para The Fishbone, The Black Crowes, Faith No More, entre outros.
Em Los Angeles, mergulhou na arte da pintura, além da música e começou a escrever um livro em 1993, cujo protagonista vive no ano de 7069.
Casou-se com Angela Alvarado no dia 23 de março de 1990.
1994
No mês de março de 1994, gravou os CDs Frío e Songbirds & Roosters, em Hollywood, no Music Grinder Studios, porém somente o álbum Frío (todo em espanhol) foi lançado pela Sony Latin, onde as músicas "Cruzando Puertas", "Almas Diferentes/Almas Gemelas", "Frío" e "Casi Una Diosa" se destacam. Este CD inclui também a música "Cuando Pasará", que originalmente foi gravada pelo Menudo.
1995
Em 1995, mais precisamente no dia 05 de setembro, nasceu seu primeiro filho com Angela, batizado com o nome de Revel Angel.
Ainda em 1995, foi convidado a produzir e compor canções para o novo álbum de Ricky Martin. Como nunca havia produzido ou composto para outros cantores, seu primeiro impulso foi o de rejeitar o convite, porém, sua situação financeira não era muito boa: morava em um pequeno apartamento, tinha um carro velho, um filho recém-nascido e uma dívida no hospital... Resolveu aceitar com a condição de que seu nome não aparecesse. Usando o pseudônimo de Ian Blake, Draco trabalhou na produção e composição do álbum A Medio Vivir, que teve a música Maria como sucesso mundial.
Paralelamente, formou uma banda com Sander Schloss, ex-integrante do Circle Jerk, chamada Sweet and Low.
1996
Em junho de 1996 surgiu Vagabundo, gravado em Londres. É o disco que mais agradou Draco, além de ter sido considerado o melhor álbum de rock em espanhol dos últimos tempos pela Spin Magazine's.Algumas canções deste álbum: "Vagabundo", "Madre Tierra", "Llanto Subterráneo", "Blanca Mujer" e "Brujeria". Letras Esta produção é descrita como gótica, influenciada literariamente por "Poetas Malditos" como Arthur Rimbaud, Charles Baudelaire e William Blake.
Apesar de usar o nome Robi Draco Rosa para promoção do álbum Vagabundo, trocou seu nome legalmente para Draco Cornelius Rosa no começo da década de 90.
1997
A canção "Madre Tierra" ganhou o Billboard International Latin Music Award na categoria de vídeo de rock do ano, em 25 de abril de 1997.
1998
Em fevereiro de 1998, Draco criou a Phantom Vox Corporation, que é um misto de estúdio de gravações e uma empresa voltada a toda e qualquer forma de arte e cultura de Porto Rico. A Phantom Vox ("voz do fantasma"), é um ponto de reunião para seus seguidores. Um lugar onde é possível escutar um programa de rádio de Hip Hop, conseguir bolsas para o Conservatorio de Música, além de um espaço destinado ao Museu de Arte Contemporânea e ao Museu de Porto Rico. Suas palavras: "No sólo es música... son piezas, corazón, palabras y locura". (Tradução: Não é somente música... são obras, coração, palavras e loucura.)
Neste mesmo ano, participou do 4.º Festival de Rock Al Parque, na Colômbia. O Rock Al Parque é considerado o maior festival gratuito e ao ar livre da América Latina.
Voltou a trabalhar com Ricky Martin, compondo, produzindo e fazendo parte dos coros de Vuelve, outro CD de sucesso de Ricky Martin, onde a música "La Copa de La Vida" foi escolhida para representar a Copa do Mundo.
O álbum Songbirds & Roosters, gravado em 1994, foi lançado em 1998, com os temas que havia interpretado em Frío, porém transformando suas histórias e cantando em inglês. "Cruzando Puertas" mudou para "Rosa María", "Cuándo Pasará" para "Junkie" e "Frío" para "Blindman's Parade", entre outras.
1999
Dolores del Infante foi o pseudônimo utilizado na co-produção do álbum Corazón, no ano de 1999, para Ednita Nazario, uma famosa cantora portoriquenha, a qual é amiga de Draco desde os tempos de Menudo.
Em 1999 e 2000, retornou a parceria com Ricky Martin, no lançamento do primeiro e segundo CDs em inglês, intitulados, respectivamente, Ricky Martin e Sound Loaded.
Draco é co-autor de vários temas famosos de Ricky Martin, entre eles se destacam "Volverás" e "María" do álbum A Medio Vivir (1995), "Por Arriba, Por Abajo" e "La Copa de La Vida" do álbum Vuelve (1998), "Livin´ La Vida Loca" e "Shake Your Bon-Bon" do álbum Ricky Martin (1999), "She Bangs" e "Loaded" do álbum Sound Loaded (2000), entre outras. Por seu trabalho como produtor e compositor dos êxitos de Ricky Martin, foi indicado quatro vezes para os prêmios Grammy.
Anos 2000
Em maio de 2000, em Los Angeles, ganhou prêmios no 7th Annual Latin Awards da BMI, como co-autor das canções "Livin' La Vida Loca" e "Perdido Sin Ti".
Draco também compôs e produziu três canções para o álbum Noche de Cuatro Lunas, no ano de 2000, para Julio Iglesias. São elas: "No es Amor Ni es Amar", "Noche de Cuatro Lunas" e "Te Voy a Contar Mi Vida".
2001
No dia 5 de fevereiro de 2001, nasceu Redamo Cicero, segundo filho de Draco e Angela Alvarado.
Lançou a coletânea Libertad Del Alma (2001), que ficou na lista da Billboard, entre os 11 melhores álbuns latinos, com dois temas inéditos: "Commitment #4" e "Como Me Acuerdo". Para a música "Commitment #4", foi produzido um vídeo sobre a situação da Ilha de Vieques, que vem sendo utilizada como base para exercícios da Marinha dos Estados Unidos há pelo menos 60 anos, causando, comprovadamente, danos à saúde da população. Consciente politicamente, Draco luta a favor da causa de Vieques, e por este motivo acabou detido, de 6 de maio a 14 de junho de 2001, junto com o ator Edward James Olmos e o advogado ambientalista Robert Kennedy Jr., por invadirem a Zona de Segurança da Marinha da ilha ao promoverem um ato de desobediência civil. Draco destina parte da quantia arrecadada em seus shows para a causa de Vieques.
Em outubro do mesmo ano, a Phantom Vox colocou o site (www.phvx.com)no ar, explorando, apoiando e divulgando toda forma de arte de Porto Rico.
Draco encerrou 2001 com o show Libertad Del Alma Concert, em San Juan, Porto Rico, com o Coliseo Roberto Clemente lotado de fãs de todas as idades, que mais uma vez saíram satisfeitos de uma grande apresentação.
2002
Participou do show Paz en la Paz, que aconteceu no Capitolio de San Juan, Porto Rico, em agosto de 2002. Deixou sua mensagem e criticou a triste realidade de sua busca pela paz.
No decorrer do mesmo ano, participou das gravações do especial de Natal produzido pelo Banco Popular de Porto Rico, intitulado Encuentro, junto a Rubén Blades e Juan Luis Guerra, com gravação de CD e DVD. O convite foi feito por terem sido considerados os três artistas de maior destaque e influência na América Latina e foi ao ar no final do ano.
2004
Num misto de jazz e rock, em março de 2004 foi gravado o álbum Mad Love, com a maioria das canções em inglês, cujas canções "Crash Push", "Dancing In The Rain" e "Lie Without a Lover" foram as de maior sucesso.
Para Draco, Mad Love reúne 15 capítulos que mostram a pureza do homem em seus 'altos e baixos'. Saiu em turnê pelo mundo, passando por diversos países, como Japão, EUA, Espanha, França, Alemanha, Panamá, Argentina, Colômbia, Cingapura e Brasil.
Depois de Mad Love, o álbum em espanhol Como Me Acuerdo foi lançado em agosto de 2004. Além das canções inéditas "Canción de Cuna" e "Bandera", Draco reuniu nesta recompilação vários sucessos, algumas com uma nova roupagem, como a canção "Cuando Pasará" e "Volver", que inclusive passou a se chamar "Bajo La Piel".
Ainda no ano de 2004, teve três indicações ao Grammy Latino: "Melhor Álbum", "Melhor Música" e "Melhor Vídeo". O video "Más Y Más", dirigido por Angela Alvarado, levou a estatueta no dia 7 de setembro. Detalhe interessante: Draco não ficou com o prêmio.
O mesmo foi doado a uma escola de arte de Porto Rico, como representação do que é lutar e triunfar.
Retornou a Porto Rico em grande estilo. No dia 18 de setembro de 2004 realizou o show Al Natural, no Coliseo José Miguel Agrelot (Coliseo de Porto Rico), com gravação do CD/DVD, lançado no ano seguinte, novamente com a direção de Angela Alvarado.
No início de novembro, participou da 10.ª edição do Festival Rock Al Parque, na Colômbia. Tranquilo e sereno, deixou claro a importância do Festival
em sua vida, com canções que geralmente nunca canta ao vivo.
2005
Entre junho e julho de 2005, Draco excursionou pela Espanha, abrindo os shows de Lenny Kravitz e Juan Luis Guerra em suas turnês, apresentando o álbum
Como Me Acuerdo.
Brindou novamente o povo boricua com o show Draco Live, realizados no Centro de Bellas Artes Luis A. Ferré, nos dias 16, 17 e 18 de setembro de 2005. Êxito total, com ingressos esgotados em pouco tempo, o que obrigou a produção a realizar mais dois shows extras, que aconteceram nos dias 20 e 21 de outubro, também com casa cheia. Draco foi enfático ao levar sua mensagem contra a guerra e a violência.
Durante a coletiva de imprensa, Draco apresentou um automóvel Scion, modelo XB, a ser leiloado no mesmo mês, no portal eBay. Levando seu autógrafo, o "dracomóvel" levou uma pintura semelhante às suas tatuagens, e foi assinada pelo artista Javier Garcia.
No dia 19 de dezembro do mesmo ano, o multi-artista Celso Gonzalez produziu uma exposição chamada El Ultimo Viaje: El Entierro de Robi Rosa, no Museu de Arte Contemporânea de Porto Rico. Simbolicamente, deixou o nome Robi Rosa de 1984 a 1996 para trás, e passou a usar simplesmente Draco, oficialmente.
2006
De 4 de fevereiro a 30 de julho de 2006, Draco emprestou seu Dodge Charger 1968 (é apaixonado por carros antigos) e sua valiosa guitarra acústica Everly Brothers, da marca Gibson de 1966, para exposição na Feira “ENCORE! Cars & Guitars of Rock‘n Roll II”, que se realizou no Petersen Automotive Museum de Los Angeles.
Convidado para se apresentar junto a Carlos Santana, Draco participou em julho de 2006 do "40th Montreux Jazz Festival", na Suíça. Além de cantar com Santana, colaborou com outros artistas, entre eles Deep Purple e Herbie Hancock. Para Draco, fazer parte do Festival foi uma consagração musical. Suas palavras resumem a emoção: "Para mi és um honor y um privilégio ser parte del Festival más importante del mundo. Mis más grandes inspiraciones vienen del jazz y el rock. Y estar em la misma tarima donde tocó Miles y compartirla com Santana és surreal!" (Tradução: "Para mim é uma honra e um privilégio fazer parte do Festival mais importante do mundo. Minhas maiores inspirações vem do jazz e rock. E estar no mesmo palco onde tocou Miles Davis e compartilhá-lo com Santana é surreal!)
Em setembro de 2006, Draco se separou da Sony Music, e passa a usar o selo de sua própria gravadora/produtora, a PHVX.
2007
No início do ano foi lançado um calendário, pela PHVX. No dia 10 de julho lançou sua mais nova produção: Draco Y El Teatro Del Absurdo, pelo seu próprio selo (inicialmente em Porto Rico), com canções que expressam muita poesia, esperança política e uma pitada de excentricidade.
Nos dias 28 e 29 de setembro, os fãs se deleitaram com mais uma mostra de todo o talento de Draco, em shows que lotaram o Choliseo José M. Agrelot, em San Juan - Porto Rico. O cenário relembrou seu estúdio de gravação PHVX, em Los Angeles, com imagens de revolucionários, como o argentino Che Guevara, os portoriquenhos Filiberto Ojeda Ríos e Pedro Albizu Campos, e uma bandeira de Lares (centro de Porto Rico). Apresentou vários sucessos dos álbuns Frio e Vagabundo, sendo que a maioria das canções foram do álbum que dá nome ao show: Y El Teatro Del Absurdo. Uma das maiores surpresas foi a interpretação de sua própria versão do sucesso Livin' La Vida Loca ao megafone.
2010
Em abril de 2010 foi diagnosticado um câncer na região do abdômen do cantor.
Denominado de Linfoma de Hodgkin, o tratamento tem previsão para encerrar-se em 2012;
1988 - Robby Rosa (Portugues)
1989 - Robby Rosa (Português)
1988 - Salsa (Soundtrack)
1990 - Maggie's Dream
1994 - Frio
1996 - Vagabundo
1998 - Songbirds & Roosters (original 1984)
2001 - Libertad Del Alma (coletânea)
2002 - Encuentro (Com Rubén Blades e Juan Luis Guerra)
2004 - Como Me Acuerdo
2004 - Mad love
2005 - Al Natural (live)
2007 - El Teatro del Absurdo
2008 - Vino
2009 - Amor Vincit Omnia
DVDs
2002 - Encuentro (Com Rubén Blades e Juan Luis Guerra)
2005 - Al Natural (live)
2008 - Teatro Live
Filmografia
1988 - Salsa - O Filme Quente
1988 - Homens de Verdade não Mascam Chiclete
Jane Duboc Vaquer (Belém do Pará, 16 de novembro de 1950)
é uma cantora e compositora brasileira.
Aos treze anos de idade Jane Duboc já fazia apresentações filantrópicas no colégio onde estudou, na televisão e em festivais. Em Belém, formou o conjunto Ilusão e, quando morou em Natal, o Quarteto das Tri, cujo nome se deve ao fato de todas as integrantes terem sido tricampeãs nos esportes (era um conjunto que imitava o Quarteto em Cy). Atuou muito como esportista, ganhando muitas medalhas em competições estaduais de natação, voleibol, tênis e tênis de mesa. Pelas qualidades esportivas, a Assembléia Legislativa de Belém criou o Prêmio Jane Duboc Vaquer
para incentivar todos os esportistas paraenses.
No início da década de 1980, participou do filme americano, Blame It on Rio.
Em 1983, fez uma participação especial como vocalista no álbum Depois do Fim, da banda brasileira Bacamarte, considerado pela comunidade Prog Archives como
um dos 100 Melhores Álbuns de Rock Progressivo de Todos os Tempos...
Jane tem um filho, o cantor Jay Vaquer.
Discografia
Acalantos (1977) LP
Música popular do Norte (1977) LP
Languidez (1980)
Aycha LP, CD
Jane Duboc (1982)
Som da Gente LP
Depois do Fim' (1983)(participação especial neste LP da banda Bacamarte)
Ponto de partida (1985)
LP
Jane Duboc (1987) Continental LP
Feliz (1988) Continental LP
Além do prazer (1991)
CD
Brasiliano (1992)
CD
Movie melodies(1992)
CD
Jane Duboc (1993)
CD
Paraíso. Gerry Mulligan e Jane Duboc (1994)
CD
Chama da paixão (1994)
CD (coletânea)
Partituras (1995)
CD
From Brazil to Japan (1996)
CD
Todos os caminhos (1998)
CD
Da minha terra. Jane Duboc e Sebastião Tapajós (1998)
Jam CD
Clássicas. Zezé Gonzaga e Jane Duboc(1999)
CD
Jane Duboc Ao Vivo (2000)
CD
Sweet Lady Jane (2002)
CD
Sweet Face Of Love - Jane Duboc sings Jay Vaquer (2010)
Guilherme Arantes (São Paulo, 28 de julho de 1953) é um cantor e compositor brasileiro. Começou sua carreira como tecladista e vocalista da banda Moto Perpétuo -grupo de rock progressivo dos anos 70. Em 1976, "um anjo mau, desses que vive nas telas de TV, disse: Vai, Guilherme! ser sucesso na vida. E ele foi." Mas, já em 1977, Guilherme Arantes, paulistano da Bela Vista – o famoso bairro do Bixiga - declarava à Folha de S. Paulo, bravo: "Eu não abandonei a FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo) no quarto ano para ser herói de gravadora". Referia-se a uma pendenga com a Som Livre. Até hoje Arantes é polêmico no que se refere a suas declarações, no que concerne ao mercado fonográfico. Na mesma entrevista, ele explicava: "minha geração de músicos saiu aos trancos. O tempo dos festivais tinha passado e o dos grandes movimentos musicais também. Além disso, o momento estava mais para parar que para começar." A verdade é que, com o fim do Moto Perpétuo, grupo de rock progressivo, que durou de 1974 a 1975, veio o vazio. Ele mesmo confessaria: "o Moto Perpétuo durou quase um ano e quando paramos eu fiquei um pouco perdido".
Foi nessa altura da vida, que uma de suas composições estourou e foi utilizada na trilha sonora da telenovela Anjo Mau (de Cassiano Gabus Mendes, exibida na Rede Globo em 1976). E quem não se recorda da famosa frase musical "quando eu fui ferido, vi tudo mudar", que a rigor, segundo Arantes declarou a Leda Nagle, no Sem Censura, da TVE Rio, seria originalmente "me atirei no mundo e vi tudo mudar". A canção teria sido mudada às pressas, a pedido do produtor musical da telenovela, para adequar-se ao personagem vivido pelo ator José Wilker, reinterpretado mais tarde, em 1997, pelo colega de Polissonante – o primeiro grupo amador de Arantes – o ator Kadu Moliterno. Quanto a Meu mundo e nada mais - a tal canção - se tornaria um ícone no imaginário popular brasileiro - identificada já nos primeiros acordes - a famosa abertura de solo de piano. Daí para a frente foram 25 temas para telenovelas da Rede Globo, várias canções incluídas em especiais infantis, entre elas o tão famoso Lindo balão azul, que o tornaria famoso nacionalmente, muitas gravações por parte de grandes nomes da MPB, incluindo o rei Roberto Carlos, Elis Regina, Sá e Guarabira, MPB4, Caetano Veloso, Emílio Santiago, Maria Bethânia, Leila Pinheiro, Joanna, Fafá de Belém, Quarteto em Cy, entre tantos outros, além do bônus de "Deixa chover" tocada em "Joana, a Virgem" – telenovela de produção venezuelana. E, com isso, lá se vão mais de trinta anos de carreira solo e o reconhecimento imediato de pelo menos vinte canções que ele canta e toca na televisão ou nos cerca de 140 espetáculos ao ano que promove Brasil afora. É fato corriqueiro ouvir o público cantando euforicamente seus 20 maiores sucessos com ele, em shows, embora declare, sempre nos bastidores, que jura que ainda vai gravar um disco chamado "Os Vinte Maiores Fracassos de Guilherme Arantes", com muitas de suas canções mais bonitas e que, por uma razão ou outra, não foram muito executadas.
Foram também 34 coletâneas e 25 discos de carreira, incluindo Clássicos (1994), em que propunha novas versões para os clássicos da música internacional do período 1968-1972, mas, como "bom leonino", e "inconformado" com "apenas isso" para sua extensa carreira de 30 anos, Arantes possui ainda, e para o orgulho do Brasil, já que ele é o único a obtê-lo até agora, o "certificado Steinway", da famosa fábrica americana de pianos, uma espécie de ISO 9002 dos pianistas mundiais.
Gravou, ainda, em 2000 um disco com características new age intitulado New classical piano solos, em que demonstra todo seu requinte pianístico, e que tem nos vocais a filha mais velha Marietta. Em 2001, gravou seu acústico, pela Sony Music, no Teatro Mars – no velho Bixiga – em São Paulo, que lhe rendeu também um DVD ao vivo, naquele mesmo ano.
Em 2003, após quatro anos sem disco de inéditas, retornou à gravadora Som Livre, com o álbum "Aprendiz", que trazia a música "Casulo", tema da novela "Agora é que são elas" (TV Globo) e nesse período também passou a realizar, esporadicamente, shows com Leila Pinheiro e outro com Flávio Venturini.
Em 2007, lançou pela Som Livre, dois produtos de uma só vez: o CD/DVD Intimidade, com os maiores sucessos reunidos em versões acústicas, gravados em clima intimista em seu Estúdio Coaxo de Sapo, na Bahia e o CD de músicas inéditas Lótus, com destaque para a retomada de parcerias com Nelson Motta, em "Vaivém (Amor de Carnaval) e "Verão de 59", além de "Disque Sim", música composta com Max Vianna, filho de Djavan. Nesse disco, a maior surpresa é o rap "Tributo" (cena de Cinema), uma valorização aos ídolos da Raça Negra. Na turnê de divulgação desse novo disco, que passou por São Paulo em fevereiro/2008, lotando o Citibank Hall, pelo menos 21 músicas são tocadas, em versão solo ou Banda. Assim, nesses últimos trinta e quatro anos, Guilherme Arantes, que nunca negou sua eclética multiformação musical, de quem começou tocando chorinho aos quatro anos de idade, num cavaquinho presenteado pelo pai, o doutor Gelson Arantes, médico e amigo do doutor Paulo Vanzolini, transitou do rock ao pop, do pop à MPB, da MPB a New Age, da New Age de volta a MPB com uma familiaridade de dar inveja a qualquer músico de primeiríssima linha do cenário mundial.
História
"Sou um pouco de tudo", diz Guilherme Arantes, "e o que mais me inspira é o amor, departamento mais fascinante do ser humano, que foge à racionalidade e é um mundo vasto, profundo."
Isto remete, de imediato, ao cantor de Êxtase, Prelúdio, Um dia, um adeus. Mas, o paulistano da Bela Vista Guilherme Arantes está longe de ser somente reconhecido por esse repertório de canções românticas.
Garoto prodígio, tocou cavaquinho e bandolim aos 4 e piano aos 6. Deixou professores de piano de cabelo em pé e literalmente na mão. Em função de sua rebeldia musical tornou-se praticamente um autodidata. Músico profissional aos 15. Músico de baile aos 17. Tecladista do irreverente Jorge Mautner aos 19. Aos 21, por influência do que acontecia na Europa pós-Beatles, torna-se progressivo, no já cultuado Moto Perpétuo. Verde Vertente hoje consta imponente em antologia do rock brasileiro dos anos 70, ao lado de A Barca do Sol, O Terço, Som Imaginário, Joelho de Porco, Bixo da Seda, Casa das Máquinas, entre outros. Aos 23, Guilherme Arantes abandona a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade de São Paulo (FAU-USP), e passa a tocar 530 vezes na novela das 7 da mais poderosa das emissoras brasileiras, o que acabaria lhe rendendo o apelido de "menininho da Globo".
Mais tarde, uma jornalista da Folha de S. Paulo diagnosticaria: Um Anjo Mau disse: "Vai, Guilherme, ser sucesso na vida... e ele foi". E o tema Meu mundo e nada mais, adaptado para o personagem de José Wilker, em Anjo Mau, em 1976, seria só a porta de entrada de sua carreira solo, via Som Livre. A partir daí, foram 25 novelas, 25 discos de carreira, 34 coletâneas, um DVD acústico solo, em 2001, pela Sony, outro em 2007, pela Som Livre (Intimidade), projetos de outros com Leila Pinheiro, Flávio Venturini e, eventualmente, com algumas orquestras sinfônicas que se dignam a tocar MPB. O novo DVD, pela Som Livre, gravado em sua ONG - Instituto Planeta Água/Estúdio Coaxo do Sapo - na Bahia - abriu a série Intimidade para a Som Livre, em 2007. Exatos trinta anos antes, em 1977, para a telenovela Duas Vidas , de Janete Clair, Guilherme compôs Cuide-se bem. No mesmo ano, a belíssima Baile de Máscaras entrava na trilha de uma novela fadada à incompreensão: Espelho Mágico, de Lauro César Muniz, que se constituía no retrato do retrato: a metalinguagem do mundo da TV.
Em 1979, para Pai Herói também de Janete Clair, indicaria 14 anos, do disco A Cara e a Coragem (Warner Music), que tratava da temática de um jovem, anos 70, meio angustiado e perdido numa sociedade que se industrializava em nome do progresso. Mas, enquanto suas músicas faziam sucesso nas trilhas de novelas, o angustiado e inquieto Guilherme trilhava caminhos quase alternativos. No mesmo momento em que os também inquietos e irreverentes músicos da Vanguarda Paulista frequentavam os embolorados porões do Lira Paulistana, na Praça Benedito Calixto, reduto do inconformismo musical dos anos 80, Guilherme se lançava no projeto de Coração Paulista, que se não foi um grande sucesso de público, tornou-se cult e sucesso de crítica, abrindo caminho para que Elis Regina lhe telefonasse pedindo um hit. E o hit veio imediatamente com Aprendendo a Jogar. Elis também gravaria Só Deus é quem sabe. Em 1981, uma nova guinada: na trilha sonora da novela Baila Comigo, de Manoel Carlos, estoura com Deixa Chover, tema para a personagem de Betty Faria. Logo em seguida, Guilherme se tornaria alvo de uma polêmica histórica na MPB - qual era a melhor canção do II MPB Shell, de 1981 - Purpurina cantada por Lucinha Lins, que ganhou o festival debaixo de uma vaia de 10 minutos - ou Planeta Água, aclamada pelo público minutos antes, e segunda colocada ?
A partir de 1982, Guilherme passa a estourar um ou dois hits pop a cada disco (cd). O melhor vai começar, Lance Legal, Pedacinhos, Graffitti, Cheia de Charme, Fã Número 1, Olhos Vermelhos, Coisas do Brasil, Marina no Ar, Ouro, Loucas Horas. Naquela altura, Guilherme Arantes "estourava" para o grande público brasileiro, já com 10 anos de carreira no disco e nos palcos, e no "pop carioca" (quem diria, não ?!) e outros tantos anos deixados para trás, como músico profissional. Em 1987, a canção Um dia, um adeus , composta em um momento difícil no casamento com a ex-modelo e 'absurdette'/DJ (Paulicéia Desvairada) Luíza Cunha, mãe de três dos seus cinco filhos, torna-se um hit inimaginável na carreira de Guilherme, competindo com O amor e o poder da talentosa cantora Rosana, como tema dos personagens de Vera Fischer e Nuno Leal Maia, na também polêmica Mandala, de Dias Gomes e Aguinaldo Silva.
Em 1989, um magnífico CD - Romances Modernos - traz Muito Diferente e o tema de Edson Celulari, Raça de Heróis, na já cultuada Que Rei sou eu?!, de Cassiano Gabus Mendes. Em 1990, um Guilherme mais "social' surge em Pão. O disco refletia a maturidade do pai de (então) quatro filhos, vendo-os crescer num mundo que parecia tentar o alvo da desmilitarização e enveredava pela modernidade de CDs, DVDs, Internet. Mas que também trazia a moda do sertanejo, do forró, do axé e de outros ritmos ultra populares, "impostos" pela mídia. Mídia essa que, irremediavelmente, também se popularizava, depois de tantos planos econômicos, e que, de certa forma, deixaria a MPB um tanto à deriva, no mar revolto da indústria fonográfica.
Viriam ainda, naquela década, os CDs Crescente (1992), Castelos (1993) e Clássicos (1995), esse último um projeto para o próprio prazer, como declararia à época, em que pôde revisitar velhas canções do seu imaginário adolescente, e que já haviam se tornado clássicos do pop mundial. Isso aconteceu sob a batuta do maestro e arranjador inglês Grahan Preskett, que já trabalhara com Maria Bethânia. Em 1997, veio a Maioridade, pela Globo/Polygram, marcando seus 21 anos de carreira. Em 1999, lança um disco pela Playarte, trazendo um Guilherme muito romântico, mas ao mesmo tempo preocupado com o novo milênio, que se aproximava, além da regravação de Na linha do horizonte, do também progressivo Azymuth.
O ano 2000 trouxe um Guilherme Arantes tocando progressivo/new age, no CD totalmente instrumental New Classical Pianos Solos. Trouxe, ainda, um Guilherme animado com o convite da Steinway Hall, para ser o segundo brasileiro, depois de Guiomar Novaes, a tocar em seu famoso lounge, com alunos da Julliard School e a presença marcante de Marietta Arantes, sua filha mais velha, nos vocais. Mas, os anos 1990/2000, além da modernidade do digital trouxeram também a pirataria: a do camelô de esquina e a internalizada pela praticidade do MP3. Artistas da MPB em geral, todos, passavam a buscar seus próprios caminhos a trilhar, num mar de cópias falsas. Mas o CD traz, também, a imposição das regravações e Guilherme completa 34 delas em poucos anos: uma fórmula mágica, também, das gravadoras girarem seus catálogos, sem o ônus dos relançamentos.
O DVD, no final dos anos 90, início dos 2000, trouxe a obrigatoriedade do "ao vivo". A moda, implementada aqui pela MTV, lança a obrigatoriedade do "unplugged": o nosso "acústico". E lá foi, de volta, o nosso Guilherme, aos então quase vinte e cinco anos de carreira para o bom e velho Bixiga, onde nasceu, para filmar, no Teatro Mars, o seu acústico para a Sony, devidamente equipado com seu boné ao estilo Elton John, seu indefectível tênis vermelho de skatista e duas músicas inéditas: Vai ficar prá mim, uma balada de despedida, e Prontos para amar, tema para a jovem atriz Taís Araújo, em Porto dos Milagres, de Aguinaldo Silva, para o horário das 21 horas. Em 2000, veio, na vida pessoal de Guilherme, a saída de São Paulo, rumo a Salvador, Primavera e Outono, uma namorada mais que amada, e que ele lançaria em música, em 2004, em primeira mão na web - uma experiência bastante interessante.
Em 2003, também, chegaria Aprendiz , em que Guilherme se renovava na busca de novos ensinamentos: um verdadeiro "aprender para ensinar" (em sua ONG: o Instituto Planeta Água), como preconiza a pedagogia do ilustre pensador Paulo Freire. Naquele mesmo momento, Casulo vai para a trilha de Agora é que são elas, uma novela que ficou pouquíssimo no ar, devido a uma certa incompreensão por parte do grande público.
Em 2007, Guilherme Arantes abre o Live Earth Rio, cantando Planeta Água. No mesmo ano,um novo CD de inéditas é editado: nasce Lótus. Mais que seu 25º disco de carreira (incluindo o CD do DVD Intimidade), é uma flor que nasce do tempo. Do tempo de estrada consolidada por um músico multifacetado e quase atípico. Esse Guilherme Arantes múltiplo e quase sempre cheio de novas ideias, como aquele jovem que compôs Amanhã, em um ônibus da antiga CMTC, na subida da Rua Augusta, rumo ao centro da cidade de São Paulo, ainda nos tempos da Faculdade de Arquitetura da USP (FAU - USP), em um caderno de anotações.
Lótus chega como o novo projeto daquele Guilherme Arantes que não se deixaria influenciar maleficamente por um Maracanãzinho superlotado gritando seu nome, em 1981. Nem por dezenas de hits. Nem por dezenas de gravações e regravações por parte de grandes nomes da MPB, entre os quais Caetano, Elis, Roberto Carlos, Maria Bethânia, Fafá de Belém, MPB4. Pelo contrário. O que se observa, no momento, é um Guilherme super tranquilo, morando na Bahia, desde 2000, e recém redescoberto pelos(as) jovens cantores(as) brasileiros(as) - Mart'nália, Paulo Ricardo, Max Viana, Pedro Mariano, Zélia Duncan, Adriana Calcanhoto, Vanessa da Mata. Adriana incluiria Meu mundo e nada mais, de 1976, no seu mais recente show - Maré - depois de um momento difícil em sua turnê por Portugal, no início de 2008. Mais recentemente, também, a brilhante Vanessa da Mata "redescobriria" a linda canção Um dia, um adeus, de 1987, para o repertório de seu primeiro DVD, gravado ao vivo em Paraty, para o canal Multishow, que entrou para a trilha sonora da Novela Global Cama de Gato, exibida às 18h. Tudo isso acontece ao mesmo tempo em que a diva Maria Bethânia cobra de Guilherme insistentemente um novo hit como Brincar de Viver para seus próximos lançamentos.
Assim, o que se tem, nesse momento, que marca esta trajetória musical vitoriosa, de praticamente 35 anos, é um Guilherme Arantes tranquilo, vivendo com a família na grande Salvador, mas sempre em busca de novas sementes para o replantio em sua ONG - em Barra do Jacuípe - sua faceta mais visível de biólogo/ecologista amador, o que, de vez em quando, lhe rende uma queda de árvore, fato que com frequência relata nas palestras que ministra sobre a temática do meio ambiente, Brasil afora. Há, ainda, um outro Guilherme que vive em busca de soluções arquitetônicas para a construção de sua pousada-estúdio Coaxo do Sapo. Sim - ele também voltou às pranchetas e aos "autocads da vida" - para a enorme alegria de sua mãe - a Dona Hebe - que ainda sonha com sua volta para as aulas na FAU - USP. Isso tudo sem deixar de lado, claro, as inevitavelmente presentes inspirações musicais, que ele, de quebra, quase sempre registra no seu bom e velho caderninho de anotações.
Guilherme produz, também, desde o ano passado, o próximo CD do cantor e compositor Sérgio Passos, para o selo Coaxo do Sapo, a ser lançado muito em breve. Guilherme Arantes: 35 anos de trajetória artística / Lótus e Intimidade: os novos CDs e DVD de Guilherme Arantes, pela Som Livre.
Os maiores sucessos de Guilherme Arantes foram as músicas:
Amanhã Brincar de Viver Cheia de Charme Deixa Chover Êxtase Cuide-se bem Lindo Balão Azul Meu Mundo e Nada Mais Planeta Água Sob o Efeito de Um Olhar Um Dia, Um Adeus Marina no ar Lance Legal O melhor vai começar Pedacinhos Coisas do Brasil Loucas Horas Aprendendo a Jogar Olhos vermelhos Mania de possuir Muito diferente Raça de heróis Lágrima de uma mulher
Discografia
Com o Moto Perpétuo Moto Perpétuo - (Continental, GEL) - 1974
Carreira Solo
Guilherme Arantes - (SIGLA, Som Livre) - 1976 Ronda Noturna - (SIGLA, Som Livre) - 1977 A Cara e a Coragem - (WEA, WB Records) - 1978 Guilherme Arantes - (WEA, WB Records) - 1979 Estatísticas (compacto) - (WEA) - 1979 Coração Paulista - (WEA, WB Records) - 1980 Deixa Chover (compacto) - (WEA, Elektra) - 1981 Planeta Água (compacto) - (WEA, Elektra) - 1981 Guilherme Arantes - (WEA, Elektra) - 1982 Pedacinhos/Tão Blue (compacto) - (SIGLA, Som Livre) - 1983 Ligação - (SIGLA, Som Livre) - 1983 Fio da Navalha (compacto) - (SIGLA, Som Livre) - 1984 Xixi nas Estrelas (compacto) - (SIGLA, Som Livre) - 1984 Despertar - (CBS) - 1985 Calor - (CBS) - 1986 Guilherme Arantes - (CBS) - 1987 Romances Modernos - (CBS) - 1989 Pão - (CBS) - 1990 Meu Mundo e Tudo Mais (ao vivo) - (CBS) - 1990 Crescente - (EMI, Odeon) - 1992 Castelos - (Sony Music, Columbia) - 1993 Clássicos - (Polygram, Mercury) - 1994 Outras Cores - (Polygram, Polydor) - 1996 Maioridade - (acústico) (Polygram, Globo/Polydor) - 1997 Guilherme Arantes - (PlayArte Music) - 1999 Guilherme Arantes Ao Vivo (Salvador/BA) - (PlayArte Music) - 2000 New Classical Piano Solos - (Verde Vertente, Sony Music) - 2000 DVD Guilherme Arantes Ao Vivo (Teatro Mars/SP) - (Sony Music, EPIC) - 2001 CD Guilherme Arantes Ao Vivo (Teatro Mars/SP) - (Sony Music, EPIC) - 2001 Aprendiz - (Som Livre) - 2003 Lótus - (Coaxo de Sapo, Som Livre) - 2007 DVD Intimidade - (Som Livre) - 2007 CD Intimidade - (Som Livre) - 2007
Temas em Novelas e Especiais Infantis
Meu Mundo e Nada Mais Anjo Mau - TV Globo - 1976 Cuide-se Bem Duas Vidas - TV Globo - 1977 Baile de Máscaras Espelho Mágico/Coquetel do Amor - TV Globo - 1977 Amanhã Dancin'Days - TV Globo - 1978 14 Anos Pai Herói - TV Globo - 1979 Deixa Chover Baila Comigo - TV Globo - 1981 O Amor Nascer (Prelúdio) O Homem Proibido - TV Globo - 1982 Lindo Balão Azul (Composição) Esp. Infantil Pirlimpimpim I - TV Globo - 1982 O melhor vai começar Sol de Verão - TV Globo - 1982 Brincar de Viver (Composição)Esp. Plunct Plact Zum - TV Globo - 1983 Grafitti Louco Amor - TV Globo - 1983 Eu Quero Sim; Era uma vez um verão; Vôo de Água (Inst.Filme Garota Dourada - 1983 Fio da Navalha Partido Alto - TV Globo - 1984 Xixi nas Estrelas Esp. Infantil Pirlimpimim II - TV Globo - 1984 De repente (Fazer neném) Vereda Tropical - TV Globo - 1984 Ouro Sassaricando - TV Globo - 1987 Um dia, um adeus Mandala - TV Globo - 1988 Raça de Heróis Que Rei Sou Eu? - TV Globo - 1989 Por você, com você Tieta - TV Globo - 1989 Bom Presságio Lua Cheia de Amor - TV Globo - 1990 Sob o efeito de um olhar Vamp - TV Globo - 1991 Taça de Veneno Deus nos Acuda - TV Globo - 1992 O Lado Prático do Amor Renascer - TV Globo - 1992/1993 Um pouco mais Sonho Meu - TV Globo - 1993 Trilhas A próxima vítima - TV Globo - 1995 Uma Espécie de Irmão Salsa e Merengue - Tv Globo - 1996 Meu Mundo e Nada Mais Anjo Mau - TV Globo - 1997 Prontos para Amar Porto dos Milagres - TV Globo - 2001 Casulo Agora é que são elas - TV Globo - 2003 Um dia, um adeus (com Vanessa da Mata) Cama de Gato - TV Globo - 2009
Edson Cordeiro (Santo André, 9 de fevereiro de 1967) é um contratenor brasileiro. Filho de um mecânico e de uma bordadeira, passou a infância em sua cidade natal, e dos seis aos 16 anos cantou no coro da igreja evangélica freqüentada por seus pais. Fez teatro infantil e, em 1983, participou da ópera rock Amapola, de Miguel Briamonte, que mais tarde seria diretor musical de seus discos. Em 1988 foi ator e cantor na terceira montagem brasileira da ópera rock Hair (Gerome Ragni, James Rado e Galt McDermot), dirigida por Antônio Abujamra. No ano seguinte, atuou na montagem de O doente imaginário, de Molière, dirigida por Cacá Rosset. Com essa peça, viajou pela Europa, EUA, México e América Central. Seu primeiro show solo aconteceu em agosto de 1990, na Mistura Up do Rio de Janeiro. O sucesso foi imediato, e ele passou a ser disputado por varias gravadoras. Suas distinções são o timbre vocal de contratenor (voz masculina aguda, cuja tessitura pode corresponder à do soprano, do alto ou do contralto ) e o repertório eclético, que inclui autores tão diversos como Noel Rosa, Janis Joplin, Rolling Stones e Mozart. Sua interpretação da ária da Rainha da Noite, da Flauta Mágica é muito conhecida. Gravou pela Sony os CDs Edson Cordeiro (1991), Edson Cordeiro (1994) e Terceiro sinal (1996), que inclui uma interpretação cool de Bidu Saião e o canto de cristal, samba-enredo da Escola de Samba Beija-Flor (1996) e Ave Maria (Vicente Paiva e Jaime Redondo), do repertório de Dalva de Oliveira. Em 1994 e 1995, fez tourneés de sucesso em vários países da Europa.
Discografia
The Woman's Voice (2008) (lançado apenas na Europa) Klazz Brothers meet the Voice (2007) (lançado apenas na Europa) Contratenor (2005) Dê-se ao Luxo (2001) Disco Clubbing 2 - Mestre de Cerimônia (1999) Disco Clubbing - Ao Vivo (1998) Clubbing (1998) Terceiro Sinal (1996) Edson Cordeiro (1994) Edson Cordeiro (1992)
Dudu França ou Eduardo França, nomes artísticos de José Eduardo França Pontes, é um músico; cantor e brasileiro. Dudu França nasceu e cresceu no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Tendo estudado engenharia, arquitetura e publicidade, sempre conjugou os estudos tradicionais com o aprendizado musical. Estudou piano, violão, flauta, bateria e orquestração.
O Início
O músico Marcos Maynard, em depoimento, relembra a história dos grupos de Jovem Guarda "Colt 45" e "Memphis", onde Dudu França participou como baterista e cantor:
Colt 45
Era o fim da década de 60 e os Beatles trouxeram em suas canções uma revolução cultural e de comportamento. Interessados em montar um conjunto musical, Marcos Maynard e seu primo Can (Antonio Carlos Macedo) convidaram Zeca (Zacarias José da Conceição) para passar férias com eles em Itanhaém, no litoral sul de São Paulo. Foi quando combinaram criar uma banda. Da bossa nova migraram para o rock. Mas ainda faltava um baterista e Dona Cecília contou ao filho que a mãe do Dudu França tinha dito que ele estava tocando bateria. “Fomos então até a casa do Dudu, em Pinheiros (bairro da Zona Sul de São Paulo) e pela primeira vez vimos uma bateria. Era uma Gope amarela. Que coisa mais linda! Aí o Dudu mostrou que era bom na bateria e no violão também. Foi convidado e aceitou fazer parte da nossa banda. Eu era cantor e guitarrista-base, o Dudu, baterista, o Can, guitarrista-solo e o Zeca era nosso contrabaixista”, relembra Maynard. A banda estava formada mas as condições técnicas do grupo eram precaríssimas. Havia um microfone muito ruim amarrado a um cabo de vassoura, que era o pedestal. Os primeiros amplificadores foram comprados na loja Pirani, no Brás, e foram pagos em 24 prestações e um tio do Maynard (Carlos) foi o heróico avalista. “A primeira denominação da banda foi Bumbles Bees, que foi logo descartada pois o principal apresentador da televisão da época, Julio Rosemberg (lider de audiência com seu programa musical Na Crista da Onda), não conseguia pronunciar direito o nome do grupo. Estreamos no programa cantando Yellow Submarine e logo depois mudamos o nome do grupo para Colt 45.” Em 1967 gravaram uma demo com duas canções, de um lado, Poor Side of Town, com a voz de Dudu França, e no verso Maynard cantando, Don't Bring Me Down. “Mas só tenho o lado que eu gravei. Um dia fui limpar o acetato e, acidentalmente desgravei o lado do Dudu.” Um dia, um maestro amigo de seu pai assistiu os ensaios da banda e disse ao professor Alceu que o cantor deveria ser o Dudu. Imediatamente, Maynard passou a ser a segunda voz do grupo. "Achamos que deveríamos ter um órgão na banda. Meu primo disse que poderia tocar. Compramos um Diatrom que era o máximo. Foi quando conhecemos um guitarrista chamado Xilo. Estreamos com ele no Clube Círculo Militar, numa domingueira. Nesta fase, o grupo foi contratado por Abelardo Figueiredo (diretor musical do Beco, principal casa de espetáculos de São Paulo, nos anos 60) para substituir os Beat Boys (conjunto argentino que fazia muito sucesso). “O Abelardo achava que o Dudu, que era o cantor da banda, não devia ficar na bateria. Queria que ele ficasse à frente da banda. Concordamos com ele, contratamos outro baterista e com ele fomos fazer no canal 13 o programa Pernas, a Hora e a Vez, produzido pelo Abelardo e cujas estrelas eram Aizita Nascimento e Norma Bengell. O programa era ao vivo e em nossa primeira apresentação houve um problema. No final do nosso número, o baterista ao invés de ir abaixando o som, como havíamos ensaiado, iniciou um longo solo de bateria. O Abelardo mandou demitir o músico e o Dudu, no mesmo dia, voltou para a bateria”. As músicas de Johnny Rivers faziam muito sucesso e compunham o repertório do Colt 45. Quando ele veio se apresentar em São Paulo, numa festa ficou conhecendo os integrantes da banda e ensinou-os a tocar Summer Rain, uma canção de seu novo disco que não havia sido lançado ainda. “Lembro que nós cantávamos esta música antes dela ser conhecida no Brasil. No nosso repertório incluíamos também "Era Um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones", em italiano. E cantamos esta música no programa dos Incríveis, que eram nossos amigos e gravaram a música em português.” O Colt 45 se apresentava em todos os programas de televisão e Roberto Carlos comandava o mais exitoso de todos: Jovem Guarda, dominical e ao vivo. “Fomos apresentados como os novos amigos de Roberto Carlos. Cantei Nobody But Me. Nesta mesma época, um amigo de meu pai, Brás Bacarin, convidou-nos para gravar na Chantecler um compacto simples em 1967, com as músicas: I've Been Loving You Too Long e Gimme Some Lovin´. Gravamos apenas este disco e logo em seguida a banda acabou”. Um detalhe curioso ocorreu com o Colt 45. A banda nunca havia tocado no Pinheiros, nem no Paulistano. E seus integrantes não sabiam o motivo porque não eram convidados para se apresentar nestes clubes. Um dia, Maynard conversando com Polé (campeão pan- americano e o melhor jogador de pólo aquático que o Pinheiros teve em todos os tempos), pediu que ele intercedesse junto ao diretor social do clube. Foi quando Polé, revoltado, descobriu que a banda não tinha espaço no Pinheiros porque o Zeca era negro e havia preconceito racial no clube. Por imposição do atleta, o Colt 45 passou a tocar no Pinheiros e, em seguida, no Paulistano.
Memphis
Com o fim do conjunto Colt 45, o jovem Dudu França e o menino Marcão (como já era conhecido Marcos Maynard nas febris rodas do rock paulistano) convidaram Nescau (Marco Antonio F. Cardoso - baixista), Cláudio Callia (tecladista), Niccoli (Alberto Niccoli Jr.- baterista) e Xilo (Juvir M. Moretti - guitarrista) para formar outra banda de rock. Assim nasceu o Memphis, que em 1968 estreou no Clube Militar. Dudu era o cantor e Maynard, guitarrista. “Eu já era amigo do Seu Alfredo (Alfredo Santos Filho, diretor social do Clube Círculo Militar) e consegui que ele nos convidasse para tocar nas famosas e concorridas domingueiras do clube. Foi lá que fomos descobertos pelo Cesare Benvenutti, o grande produtor na época de música jovem em Inglês. Ele nos levou a um estúdio e começamos a gravar compactos simples para um selo chamado Mammuth. Nós fizemos vários discos com diferentes nomes de bandas: Joe Bridges, Kris Kringle, Beach Band, Baby Joe, etc. Foi quando o Toninho Paladino nos levou para a RGE, onde finalmente a banda gravou (usando seu próprio nome) a música Sweet Daisy em compacto simples.” Antes das gravações com Cesare, o organista Callia saiu da banda e Maynard, em apenas uma semana, aprendeu os primeiros acordes do instrumento para substituí-lo num grande show que seria realizado no Clube Pinheiros com a participação das cinco principais bandas de rock em inglês de São Paulo. No lugar de Callia, para as sessões de gravação de "Sweet Daisy", entrou Otávio Augusto, que ficaria famoso em carreira-solo como Pete Dunaway. “Mas eu não estava satisfeito com o esquema do Memphis", diz Maynard. "As namoradas atrapalhavam nossa carreira e resolvi sair da banda. Havíamos gravado também com o nome de "Lee Jackson" ("Oh, Oh, La, La, La"). Aí eu disse aos integrantes da banda que queria ficar com o nome pois tentaria formar outro conjunto. Oh, Oh, La, La, La estava tocando muito nas rádios.” Com a onda da dance music, a porta dos clubes se fechou para os conjuntos. Dudu França então procurou outros caminhos indo para a carreira solo como cantor de discoteca.
O sucesso na era disco
Descoberto por Carlos Imperial, começou a fazer sucesso no no final dos anos 70 e início dos 80, intensificando sua carreira nos mercados latino-americanos. Muitas de suas músicas viraram faixas de novelas. Seu primeiro grande hit foi em 1978, quando a música "Grilo na Cuca" estourou em todas as rádios e foi inclúida na trilha da novela Marrom Glacê. Freqüentava o programa de auditório de Carlos Imperial chamado de "Os Embalos de Sábado". No início dos anos 80, Dudu ainda emplacaria muitos hits, como "Eu e ela" e "Fim de Semana", "Geração saúde", "Me leva" e "Foge comigo" . Em 1982 ele foi o grande vencedor do Festival Internacional de la Canción de Viña del Mar, com a música "Dime, amor", composta por ele e por Morris Albert. Considerado "rei da geração saúde" nos anos 80, Dudu também foi conhecido apresentador de TV: Apresentou um quadro do Globo de Ouro, chamado “Geração 80”. Entre 1981 e 1985 ele foi um dos apresentadores do programa de auditório para jovens "Vamos Nessa", no SBT. Em cada programa uma cantora apresentava junto com Dudu, e a cantora Cláudia Telles foi a primeira delas. A música-tema do programa acabou virando hit também, sendo executada nas pistas de dança. Também passou a atuar no SBT como ator. Posteriormente virou compositor e produtor de jingles de sucesso.
Dalto Roberto Medeiros (Niterói, 22 de junho de 1949), artisticamente conhecido como Dalto, é um cantor e compositor brasileiro. No início da década de 1970, Dalto atua como vocalista do grupo niteroiense de rock "Os Lobos", com o qual gravou o compacto Fanny pela gravadora "Top Tape". Após esse breve início de carreira, sai do grupo para estudar Medicina, formando-se médico. Em 1974, lança-se em carreira solo gravando um compacto simples para a Odeon. O sucesso, contudo, só apareceria mesmo nos anos 80, mais precisamente em 1981, quando obteve seu primeiro êxito como compositor com a canção Bem-te-vi, parceria com Cláudio Rabello mas gravada por Renato Terra, a qual vendeu 250 mil cópias. No ano seguinte, já como intérprete, obteria o seu maior sucesso de sua carreira: Muito estranho — cuida bem de mim, lançada em compacto e LP pela EMI-Odeon. Outro grande sucesso do cantor é a música "Anjo", gravada em 1983 pelo grupo Roupa Nova, a canção foi composta em parceria com Cláudio Rabello e Renato Correa. Atualmente, Dalto entrou para trilha sonora da novela Viver a Vida com a canção "Faça um Pedido"
Discografia
1974 — Leila Ly/Flash back, Odeon (Compacto) 1982 — Muito estranho, EMI-Odeon (LP) 1983 — Pessoa, Dalto, EMI-Music Brasil(LP) 1985 — Kama Sutra, Odeon (LP) 1987 — Um coração em mil (Quase não dá para ser feliz), 3M (LP) 1994 — Guru, EMI (LP/CD) 1996 — Meus momentos, série EMI Music (CD 852468 2) 2000 — Cachorro fujão, Casa Jorge Discos (CD) 2003 — 2 em 1, série: Muito estranho (1982) & Pessoa, Dalto (1983)
Simony Benelli Galasso (São Paulo, 1° de julho de 1976) é uma atriz, cantora e apresentadora brasileira, notória por ser ex-integrante da Turma do Balão Mágico, atração apresentada por ela, Tob (Vimerson Cavanillas), Mike (Michael Biggs), e Jairzinho (Jair Oliveira) durante as manhãs da TV Globo entre os anos de 1983 e 1986, vendendo mais de 10 milhões de discos. Simony nasceu em São Paulo na Cohab, de família humilde. Aos 3 anos, acompanhava a família de cantores, a pequena vivia no circo de seu avô. Foi quando insistiu com a mãe, Maricleuza Benelli, que a levasse ao programa do Raul Gil, onde fez várias participações após a primeira apresentação de sucesso. Por fim, no ano de 1983, foi convidada ao lado de Tob, Michael Biggs (o Mike) e, anos mais tarde, Jairzinho, a apresentar o programa Balão Mágico, da TV Globo, que a consagraria. Contudo, com o fim do programa, Simony passa alguns anos afastada da mídia, voltando a fazer sucesso com a cancão "Se Chove" em 1995. Em 2000 Simony com 24 anos conhece Afro-X num show da banda dele na época, a 509-E. Passando em pouco tempo a namorar o ex- presidiário. Em setembro do mesmo ano Simony fica grávida e acaba tornando exposta toda a sua vida pessoal. Antes de conhecer Afro-X, ela engravidou de Alexandre Pires, mas perdeu a criança, em sua 1ª gravidez. Em junho de 2001 nasce o seu primogênito Ryan Eduardo Benelli de Souza, cinco meses depois Simony sobe ao altar com Afro-X, pai da criança. Em maio de 2003 nasce sua segunda filha Aysha Benelli de Souza. No fim de 2003 os boatos de que seu casamento estaria em decadência começam a surgir, tornando-se real somente no meio de 2004, realmente Simony assumia o fim do seu casamento com Afro-X. Já no ano de 2005, Simony tem um romance com o vocalista do grupo Revelação, o cantor Xande de Pilares, que dura apenas alguns meses. Em outubro do mesmo ano ela conhece o jogador de futebol Diego que jogou no Palmeiras pela série B, em pouco tempo os dois começariam um romance, e desse romance surgia em novembro sua terceira gravidez. Em agosto de 2006 nascia sua terceira filha Pyetra Benelli de Souza. Atualmente Simony está casada com o ator Marcelo Baptista.
Carreira
Estreou no dia 7 de março de 1983 nas manhãs da Rede Globo, O Infantil Balão Mágico ou simplesmente A Turma do Balão Mágico, onde liderou a audiência por 3 anos seguidos. Simony se tornou em pouco tempo a princesinha da Globo, e despertava o amor de vários baixinhos daquela época. Entre shows, entrevistas, escola, o grupo conseguiu vender mais de 10 milhões de cópias em apenas 5 Lps lançados. O Grupo durou de 1982 a 1986, e permaneceu nas manhãs da Rede Globo até o dia 28 de junho de 1986 quando iria ao ar o último programa do Balão Mágico. Também integrou o elenco do programa o Fofão. Fofão é um personagem fictício interpretado por Orival Pessini, tornou-se bastante popular entre as crianças brasileiras nos anos 80. No programa Balão Mágico, da Rede Globo, Fofão fez sua primeira aparição em 1983. Inicialmente, não falava, apenas emitia sons que eram interpretados por Simony. Com o sucesso do personagem, que cada vez ganhava espaço no programa, Orival Pessini criou o boneco Fofinho. Foi sucesso absoluto. Simony entrou na banda aos 5 anos, fazendo par com Tob (Vímerson Cavanillas) até 1984, quando este gravara seu último LP. Apesar da diferença de idade (6 anos), ela e Tob formavam uma bela dupla, emplacando sucessos como "Se Enamora", "PR Você", "Mãe Me Dá um Dinheirinho", "Você e Eu", etc. Sendo assim, Simony conheceu de perto a fama e o carinho de todo o Brasil. Com 3 anos de balão, seu companheiro Tob começou a apresentar sinais de estar entrando na adolescência, passando por mudanças de voz e ficando visivelmente mais alto do que as outras crianças. A CBS, gravadora do grupo, achou que isso poderia ser um problema, tomou uma importante decisão: Tirou Tob do grupo. Deixando a banda no ano seguinte, este gravou um LP solo, sem sucesso. Após isso, o Balão Mágico começou a decair, pois perdera um de seus membros originais. Jairzinho (Jair Rodrigues Melo de Oliveira) ficou com a tarefa de formar par com Simony, mas esse dueto durou apenas 2 LPS do Balão (sendo que, no de 1985, quase não há presença singular dos integrantes, e sim, a maior parte apela para o coral), e quando a banda acabou, em 1986, a CBS fez um novo plano para os 2. Com o fim do Balão Mágico, então Simony com 10 anos de idade, se uniu com Jairzinho, seu companheiro do programa e se tornaram uma das duplas mais famosas do fim dos anos 80. Em 1987 Simony e Jairzinho lançaram um Lp e ficaram nas paradas de sucesso, conquistando um disco de ouro, ainda naquele ano ela apresentava pela Rede Manchete o programa Nave da Fantasia. No ano de 88 a dupla lança um Lp em espanhol, mais a parceria só duraria até o fim daquele ano. Ainda naquele ano Simony sai da Rede Manchete e ganhava outro programa só seu chamado Dó Ré Mi Fa Sol La Simony pelo SBT. Em 1989 aos 13 anos de idade Simony lança o primeiro Lp solo intitulado de Sonhando Acordada. No mesmo ano o SBT passa a mudar a programação infantil com o objetivo de competir com o Xou da Xuxa ,da Rede Globo, então Simony passa a apresentar o seu próprio programa, intitulado Show da Simony, enquanto que o Dó Ré Mi passa a ser comandado por Mariane, que na época estava iniciando a carreira de apresentadora, mudando o nome do programa para Dó ré mi fá sol lá si com Mariane. Até ali o hit da Simony era Acho que sou Louca. No ano seguinte, o SBT acaba demitindo funcionários em razão de uma crise financeira, e entre eles estava Simony, que sairia do ar e sumiria da mídia. Somente em 1994 então com 18 anos Simony voltava a mídia totalmente nua nas capas da revista Playboy esbanjando sensualidade, ela provava que havia crescido e engordado muito. No ano de 1995 assumiu o namoro com o cantor Alexandre Pires, e lançou seu segundo CD solo e trouxe para o Brasil o sucesso Primeiros Erros, na qual fez parte da trilha sonora da novela da Globo Cara e Coroa. No ano de 1996 Simony completou 20 anos de idade, o namoro com Alexandre Pires chegaria ao fim no mesmo ano. Em seguida lançou o terceiro CD e trouxe um novo sucesso no país: Quando te vi tema da novela também global Salsa e Merengue. Já no ano de 1997 Simony mais uma vez se afasta da mídia devido as suas crises, era início da sua Síndrome do Pânico que a atormentou por 3 anos. Somente em 2000 ela se tornou evangélica e retornou a mídia dessa vez nas capas de mais uma revista masculina, a Sexy. Em 2001 lançou o CD Simplesmente Eu, com o hit Caixa Postal (também um hit de sucesso da banda Bala, Bombom e Chocolate). Depois de 14 anos afastada do mercado fonográfico, Simony lançou o CD de comemoração aos seus 25 anos de carreira, intitulado de Celebração. A partir desse trabalho, a cantora passou a se assinar com 2 "y" (Symony), e o sucesso dessa vez foi Resumo da Felicidade e "Desculpe o auê". No dia 15 de setembro de 2008, Simony realizou o sonho de lançar em todo Brasil o seu primeiro projeto infantil ao longo de toda sua carreira solo, em comemoração aos 25 anos de Balão Mágico. O CD, intitulado "Superfantástica", trazia 13 faixas incluindo "Superfantástico" e outras músicas que balançaram os baixinhos dos anos 80. No fim de outubro, o CD de Simony foi declarado como o infantil mais vendido do país, ultrapassando a venda de 50 mil cópias, superando as vendas dos CDs de Xuxa e Kelly Key lançados na mesma época (menos de 30 mil cópias). No mesmo mês, Simony personalizou e lançou seu site oficial. Em seguida, lançou a turnê "Superfantástica" por todo Brasil. No ano de 2010, Simony foi candidata a deputada estadual em São Paulo pelo Partido Progressita. Apoiada pelo ex-prefeito Paulo Maluf, Simony não conseguiu se eleger, mas teve destaque considerando os votos do partido: com quase 7 mil votos, ficou entre os 7 mais votados do partido. No início de 2012, sua filha Aysha foi escolhida pelo SBT para fazer parte do remake de Carrossel, interpretando Laura.
1983-1986 - Balão Mágico - Rede Globo 1984 - Especial Amigos do Peito - Rede Globo 1985 - Especial Uma Viagem ao Mundo da Fantasia - Rede Globo 1987-1988 - Nave da Fantasia - Rede Manchete 1988-1989 - Dó-Ré-Mi-Fá-Só-Lá Simony - SBT 1989-1990 - Show da Simony - SBT 2004 - Programa Giro 2005 - Tudo a Ver - Rede Record
Atriz
2002-2004 - Turma do Gueto .... Esther (Rede Record)
Prêmios
1995 - Melhor Música do Ano — Primeiros Erros 1996 - Música do Ano — Quando Te Vi 2001 - Entre as 100+ do Ano — Caixa Postal 2008 - Melhor CD Infantil — Superfantástica
Singles
1987 - Coração de Papelão 1987 - Meu Bem 1989 - Acho que Sou Louca 1995 - Primeiros Erros 1995 - Pelo Menos Uma Vez 1996 - Quando Te Vi 2001 - Caixa Postal 2001 - Ficar por Ficar 2004 - Impossível Acreditar que Perdi Você 2005 - Resumo da Felicidade 2006 - Começo, Meio e Fim 2008 - Superfantástico 2009 - Ursinho Pimpão 2010 - Em Todo Caminhar (com Maurílio Santos) 2010 - Dependente do Seu Amor (com Grupo Tapa no Couro) 2011 - Segunda Chance (com a dupla Brandy e Rony) 2011 - Não Vai Dar (com Grupo Desejos) 2012 - Quando Chove (com Grupo Sem Querer) 2012 - Sonhos Pra Quem Quiser
Trilhas de novelas
1995: Primeiros Erros — Cara e Coroa 1996: Quando Te Vi — Salsa e Merengue 2004: Impossível Acreditar que Perdi Você — A Escrava Isaura 2006: Começo, Meio e Fim — Prova de Amor 2012: Sonhos Para Quem Quiser — Carrossel (telenovela)
Marcelo Theodoro de Aguiar (São Paulo, 16 de Setembro de 1973) é um ator, cantor, compositor e politico brasileiro. Marcelo fez carreira solo cantando música sertaneja e também em dupla, com o parceiro Fernando. Atualmente, Marcelo se converteu e segue carreira solo gospel. Marcelo começou aos 8 anos cantando em festivais de música sertaneja. Um ano depois, já era calouro do programa do Raul Gil, onde concorreu com adultos e, por unanimidade, tirou primeiro lugar. A partir daí, Marcelo começou a cantar em algumas famosas cantinas em São Paulo e aos 15 para 16 anos gravou seu primeiro CD. Com esse Cd, ganhou o Prêmio Sharp, um dos prêmios mais importantes do cenário musical, como revelação masculina da canção popular brasileira. Mas o grande auge da carreira foi no segundo Cd, com a música “Não dá para fazer amor sem ter você”, do compositor Zezé Di Camargo, que ocupou durante meses o primeiro lugar das rádios sertanejas de todo o Brasil. Foi um dos ganhadores do Festival Rímola-Shell, com a música “Saudade Arteira”, que fez parte do seu terceiro Cd, e participou das grandes feiras agropecuárias do Brasil, como Barretos, Americana e Jaguariúna. Após essa longa trajetória, Marcelo Aguiar foi convidado para interpretar um violeiro e peão na novela Estrela de Fogo (telenovela), exibida pela Rede Record, e também para cantar o tema de abertura da novela. Atualmente Marcelo vem fazendo sucesso com a musica Gospel, além de ser deputado federal.
Discografia
1990 Volume 1 - Marcelo Aguiar 1992 Volume 2 - Marcelo Aguiar 1993 Volume 3 - Marcelo Aguiar 1995 Volume 4 - Marcelo Aguiar 1998 Marcelo Aguiar & Fernando 2002 Eu Amo Te Amar - Marcelo Aguiar 2004 Coração de Adorador - Marcelo Aguiar 2006 Louvores Inesquecíveis - Marcelo Aguiar 2011 Somente Deus - Marcelo Aguiar
Não era brasileiro de nacionalidade,mas adotou o Brasil nos anos 80 como sua 2º patria e fez muito sucesso por aqui...
Ray Reyes León (Nova Iorque, 13 de março de 1970) é um cantor de origem porto-riquenha, conhecido por fazer parte do grupo Menudo. Nascido em Manhattan, Nova Iorque, mudou-se para Porto Rico aos cinco anos de idade, na companhia de seus pais e seu irmão, Raul. Em 1983, Ray iniciou sua carreira no Menudo substituindo Xavier Serbia, permaneceu no grupo até 1985.
No ano seguinte, estabelecido no Brasil, iniciou carreira solo e gravou dois discos, "Minha Música" que trouxe repertório em português, e "Una y Otra Vez", cantado em espanhol.
Em 1988 fez parte do trio Proyecto M, mais uma vez substituindo Xavier Serbia. Também faziam parte desse grupo seus ex-companheiros do Menudo, Johnny Lozada e René Farrait. Após o fim do trio, Ray continuou fazendo jingles e participando de comerciais.
Ray Reyes junto com outros ex integrantes do MENUDO iniciou o projeto chamado EL REENCUENTRO no ano de 1998, participaram deste projeto até junho de 2010 Johnny Lozada, Renné Farrait, Miguel Cancel, Ricky Meléndez, Charlie Masso e o próprio Ray Reyes. O concerto foi tão bom, que eles tiveram que adicionar mais dois.
Começou na televisão no Clube do Guri da TV Tupi do Rio e em 1965 apresentou o programa Essa Gente Inocente na TV Excelsior do Rio. Na TV Globo do Rio estreou em 1966 no Clube do Capitão Furacão, programa infantil da TV Globo comandado por Pietro Mário. Começou a atuar em novelas nos anos 70. Arriscou ser cantora, e lançou um disco em 1978, o compacto/single intitulado "Elizângela", que continha as canções "Ele ou Você" e "Pertinho de Você", distribuído pela gravadora RCA para todo o Brasil e exterior. O single vendeu mais de um milhão de exemplares e a canção do compacto, "Pertinho de Você" ficou entre as mais tocadas por 52 semanas no Brasil e é recordista de audiência no ECAD. Foi premiada como uma das melhores cantoras do país. Após sucesso, a atriz sofreu pressão da indústria fonográfica e resolveu desistir da carreira de cantora. "Era uma manipulação horrorosa. Queriam me forçar a entrar em um gênero e eu queria buscar meu estilo." Interpretou diversos personagens marcantes na televisão, entre eles a bela e mimada Patrícia de Locomotivas (1977), a dissimulada Mariúcha de Jogo da Vida (1982), a obsessiva Marilda de Roque Santeiro (1985), a extravagante Rosemary Pontes de Pedra sobre Pedra (1992), a suburbana Magnólia de Por Amor (1997), a massagista Noêmia de O Clone (2001), a chantagista Djenane de Senhora do Destino (2004), a interesseira Shirley Miranda de Cobras e Lagartos (2006)e a cafetina Cilene na novela A Favorita de João Emanuel Carneiro e a divertida Nicole no remake de Ti Ti Ti de Maria Adelaide Amaral. De 1985 a 1992 ficou afastada da Rede Globo, que estava deixando muitos atores na famosa "geladeira", e muitos estavam se afastando dessa emissora. Elizângela, então, foi chamada para atuar na Rede Manchete, só que lá ficou pouco tempo e a novela da qual participou não deu bom resultado e ela decidiu sair, como muitos atores, já que a emissora estava indo à falência. Nesse período passou grandes dificuldades com uma filha adolescente para criar e para sobreviver acabou atuando em pequenas peças de teatro. Ela fez uma peça de teatro chamada Lar Doce Lar, até que o presidente da época, Fernando Collor, proibiu o teatro por causa da censura. Elizângela, então, para sobreviver, entregou o apartamento em que morava alugado e passou a morar com a mãe pagando o aluguel dela, e mandou a filha ir morar com o pai, pois não queria a menina passando fome junto com ela e sua mãe. Um dia, ela recebeu um convite de Older Cazarré para viajar e apresentar peças de teatro, e foi o que a salvou de dias piores. Conseguiu voltar para a Globo pois Chico Anysio a chamou para participar de um quadro e ela foi conversar com os diretores, que pediram a sua volta para as novelas. Em agosto de 2007 integrou o elenco do sucesso Os Monólogos da Vagina, de Eve Ensler com tradução, adaptação e direção de Miguel Falabella, dividindo o palco com Fafy Siqueira e Vera Setta, substituindo Tânia Alves. Desempenhou o papel de mãe super protetora, Íntima, em Aquele Beijo.
Televisão
1971 - O Cafona - Dalva (Globo) 1972 - O Bofe - Sandra (Globo) 1972 - Bandeira 2 - Taís (Globo) 1973 - Cavalo de Aço - Teresa (Globo) 1974 - Supermanoela - Elizângela (Globo) 1975 - Pecado Capital - Emilene (Globo) 1975 - Cuca Legal - Lu (Globo) 1976 - O Casarão - Mônica (Globo) 1976 - O feijão e o sonho - Cidoca (Globo) 1977 - Locomotivas - Patrícia (Globo) 1978 - Te Contei? - Ritinha (Globo) 1979 - Feijão Maravilha - Adelaide (Globo) 1980 - Plumas & Paetês - Sandra (Globo) 1981 - Jogo da Vida - Mariúcha (Globo) 1982 - Paraíso - Maria Rosa (Globo) 1983 - Voltei pra Você - Lucinha (Globo) 1984 - Partido Alto - Cidinha (Globo) 1985 - Roque Santeiro - Marilda (Globo) 1986 - Tudo ou nada - Guadalupe (TV Manchete) 1992 - Pedra sobre Pedra - Rosemary Pontes (Globo) 1994 - As Pupilas do Senhor Reitor - Teresa (SBT) 1996 - Malhação - Zenaide (Zizi) (Globo) 1997 - Por Amor - Magnólia (Magnólia Rosa de Lima) (Globo) 1998 - Caça Talentos - Magnólia (Globo) 1999 - Suave Veneno - Nazaré (Globo) 2001 - O Clone - Noêmia (Globo) 2004 - Senhora do Destino - Djenane / Edileuza (Globo) 2005 - A Lua me Disse - Assunta (Globo) 2006 - Cobras e Lagartos - Shirley Miranda (Globo) 2008 - A Favorita - Cilene (Jucilene Maria Gonzaga) (Globo) 2010 - Ti Ti Ti - Nicole (Globo) 2011 - Aquele Beijo - Íntima (Globo)
Cinema
1969 - Quelé do Pajeú 1970 - O Enterro da Cafetina 1971 - Vale do Canaã 1973 - O Judoka 2006 - 1972 2008 - Xuxa Gêmeas - Tia